terça-feira, 22 de junho de 2010

ÁS VEZES, O QUE EU VEJO QUASE NINGUÉM VÊ





Duas ou mais pessoas verem as coisas de uma maneira idêntica é algo muito difícil. Acho que é impossível. Todos tem seu próprio pensar, suas experiências, sua cultura, suas preferências.
Assim, ver as mesmas coisas, tem dois sentidos: ver as mesmas coisas, e ver as coisas do mesmo jeito.
A frase título não é minha. É de uma música do Legião Urbana (Quase sem Querer).
Estou fazendo rodeios para chegar onde quero: nas coisas que eu vejo quando me afasto do mundo para fazer minhas preparações para o Caminho. Tudo tem suas compensações. E na vida de peregrino o que se leva de vantagem, além do amor fraternal de peregrino para peregrino, são as imagens do mundo.
O que eu vejo quase ninguém vê porque quase sempre que eu vejo as imagens que retrato estou só. Ou quase só. E me pergunto se estas imagens estariam disponíveis só prá mim, naquele exato momento em que as vi e fotografei... ou se estariam disponíveis em outro lugar, para outros olhos, que também as viram e não as fotografaram, ou sim???? Nunca saberei de outras partes. Mas daquele lugar onde estou posso afirmar que quase ninguém viu.
Divido com vocês algumas imagens que quase ninguém viu, porque quando as fotografei o mundo, naquele lugar, estava vazio. Só eu estava lá.
1 - Praia de Itapirubá - SC
2 - Por do Sol, a caminho da praia de Barra Velha - Içara - SC
3 - Fim de tarde junto à Lagoa dos Esteves - Içara - SC






Um comentário:

  1. Amei as fotos mãe!!!
    acho que cada um ve aquilo que quer ver... e a blz está no mundo todos os dias, em todos os momentos, mas só ve quem tem olhos e coração voltados para ela! amo-te!

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