segunda-feira, 23 de agosto de 2010

SERRA DO CORVO BRANCO










Para quem não conhece Tubarão/SC, devo apresentar minha cidade. Acho, mesmo, que vivo num lugar estratégico. Perto de Tudo o que gosto - serra e mar. Vivo no litoral, a 30 km de uma praia, de uma ótima praia uma das mais lindas que conheço - Praia do Farol de Santa Marta, assim como vivo perto das praias de Jaguaruna, Laguna, Itapirubá (minha praia do coração), e outras menos conhecidas, mas não menos belas. Porém, se eu deixar o litoral, em sentido oeste, logo logo vou encontrar um paredão de serra, parte da serra do mar, conhecidas como Serra do Rio do Rastro, postada abaixo, pois meus pezinhos já andaram por ela toda, e a Serra do Corvo Branco.

A Serra do Corvo Branco é ainda um local para onde se tem acesso por uma estrada de chão. Acho que é por isso que tem lá seus encantos maiores que a do Rio do Rastro. Outra coisa que me apaixona no Corvo Branco é a forma dos morros. Enigmáticos, como imponentes. Maravilhosos.

Subir o morro do Corvo Branco anualmente tem sido uma prática minha há uns seis anos. E cada vez é mais profunda a minha ligação. Talvez porque, para mim, os anos passam, e a cada vez o morro me vê mais velha, mas não menos briguenta e marrenta. E gosto de ir lá, e desafiá-lo.

Domingo, dia 5.08.2010, por volta das 08:30, na localidade de Aiurê, município de Grãos Pará, estava eu. De mochila nas costas, com seis quilos de tralhas, e comecei a caminhada rumo ao morro que me desafia todo o ano. Por volta de 11:30, eu estava ao pé dele, pronta para enfrentá-lo, numa temperatura de 0 °, sem choradinha - ou caminha ou congela - e lá fui eu. Morro acima, pára, respira, olha em volta, olha para trás, e vê o mundo ficando pequeno. A gente???? A gente se sente grande. Como o morro. Poderosos, cheios da gente mesmo, porque este poder de vencer as distâncias e os obstáculos dos caminhos está dentro de nós mesmos, é nosso, só nosso, tanto que ninguém entende... Fotos dos momentos da subida:
1 - Aiurê
2 - O morro visto de longe
3 - Eu, já na parte alta
4 - Eu, de novo, admirada com meu velho amigo desafiador.

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